As festas juninas em centenas de cidades e principalmente no Nordeste, movimentam mais gente que o nosso famoso Carnaval. Os arraiais em municípios do interior são confraternizações pequenas, mas em outros já se transformaram em megaeventos que fazem moda, chegando a reunir até 1 milhão de turistas ao longo do mês. O circuito junino do Nordeste é hoje uma atração muito procurada e já atrai brasileiros de todas as outras regiões.
Caruaru, em Pernambuco e Campina Grande, na Paraíba, disputam o título da melhor festa do país. A primeira é conhecida como "capital do forró" e a outra como "o maior São João do mundo". Na década de 80 surgiram em Caruaru as drilhas, quadrilhas que desfilavam atrás do trio elétrico ao som de um som modernizado.
Caruaru criou uma cidade cenográfica denominada Vila do Forró, uma réplica de cidade típica de sertão reproduzindo a arquitetura das casas, que são geralmente simples e coloridas, habitadas pela rainha do milho, pela rezadeira, pela rendeira, pela parteira. Lá estão também o correio, o posto bancário, a delegacia, igreja, restaurantes, teatros mamulengos. Atores encenam nas ruas o cotidiano dos habitantes da região. Uma das grandes atrações da festa é o desfile junino na véspera de São João, através do qual desfilam mais de vinte carros alegóricos, carroças ornamentadas, em cujo cortejo são apresentados Bacamarteiros, bandas de pífaro, quadrilhas, casamentos matutos, grupos folclóricos.
Já, Campina Grande, construiu o "Forródromo" que recebe todos os anos milhões de pessoas que se divertem, assistindo apresentações do forró pé de serra, quadrilhas, cantores, bandas, desfiles de jegues; participam de jogos e brincadeiras e deleitam-se com as comidas típicas vendidas nas barracas. As duas cidades disputam a popularidade da festa, realizada como um grande espetáculo que atualiza manifestações culturais, transformando as homenagens a São João num mês de contínua folia junina.
Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos constitui um calendário que tem início em junho com Santo Antônio e termina em dezembro com São Benedito.São festas de arraial, onde estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos da meia-noite, muita comida e a folia, que representam sempre a festa realizada no décimo dia depois das novenas.
A noite de São João na cidade de Belém, como em toda a vasta terra paraense, é noite de feitiçaria indígena. Noite desejadas pelos namorados que esperam ler à sorte de ovo ou nos desenhos da faca que à meia noite foi espetada na bananeira, a sua predestinação, o nome do bem amado, os caminhos incertos do futuro, aquilo que mais se quer e nem sempre se alcança, muito embora a sorte o vaticine. São realizados também, os divertidos "banhos de cheiro" que, no dizer de Raimundo Morais "não somente dão sorte, alegria, prosperidade, como tiram o caipora, o azar, equivalendo a uma limpeza no físico e na alma do indivíduo".
No Rio Grande de Sul, esta festividade folclórica possui características próprias. Observa-se um misto de culturas regionais, a caipira e a gaúcha, sob o ritmo do vanerão, muito embora esta mistura já esteja perdendo espaço.
No sul de Minas, já há uma preocupação em comemorar as festas juninas nos moldes simples do homem do campo. Ao contrário das grandes cidades, que vão deixando de lado o caráter folclórico destas festas, no interior a tradição ainda sobrevive. Durante o evento são servidas comidas típicas, pipoca quentinha à luz da fogueira e a famosa quadrilha e tanto cativa e alegra.
As festas juninas em centenas de cidades e principalmente no Nordeste, movimentam mais gente que o nosso famoso Carnaval. Os arraiais em municípios do interior são confraternizações pequenas, mas em outros já se transformaram em megaeventos que fazem moda, chegando a reunir até 1 milhão de turistas ao longo do mês. O circuito junino do Nordeste é hoje uma atração muito procurada e já atrai brasileiros de todas as outras regiões.
ResponderExcluirCaruaru, em Pernambuco e Campina Grande, na Paraíba, disputam o título da melhor festa do país. A primeira é conhecida como "capital do forró" e a outra como "o maior São João do mundo". Na década de 80 surgiram em Caruaru as drilhas, quadrilhas que desfilavam atrás do trio elétrico ao som de um som modernizado.
Caruaru criou uma cidade cenográfica denominada Vila do Forró, uma réplica de cidade típica de sertão reproduzindo a arquitetura das casas, que são geralmente simples e coloridas, habitadas pela rainha do milho, pela rezadeira, pela rendeira, pela parteira. Lá estão também o correio, o posto bancário, a delegacia, igreja, restaurantes, teatros mamulengos. Atores encenam nas ruas o cotidiano dos habitantes da região. Uma das grandes atrações da festa é o desfile junino na véspera de São João, através do qual desfilam mais de vinte carros alegóricos, carroças ornamentadas, em cujo cortejo são apresentados Bacamarteiros, bandas de pífaro, quadrilhas, casamentos matutos, grupos folclóricos.
Já, Campina Grande, construiu o "Forródromo" que recebe todos os anos milhões de pessoas que se divertem, assistindo apresentações do forró pé de serra, quadrilhas, cantores, bandas, desfiles de jegues; participam de jogos e brincadeiras e deleitam-se com as comidas típicas vendidas nas barracas. As duas cidades disputam a popularidade da festa, realizada como um grande espetáculo que atualiza manifestações culturais, transformando as homenagens a São João num mês de contínua folia junina.
Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos constitui um calendário que tem início em junho com Santo Antônio e termina em dezembro com São Benedito.São festas de arraial, onde estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos da meia-noite, muita comida e a folia, que representam sempre a festa realizada no décimo dia depois das novenas.
A noite de São João na cidade de Belém, como em toda a vasta terra paraense, é noite de feitiçaria indígena. Noite desejadas pelos namorados que esperam ler à sorte de ovo ou nos desenhos da faca que à meia noite foi espetada na bananeira, a sua predestinação, o nome do bem amado, os caminhos incertos do futuro, aquilo que mais se quer e nem sempre se alcança, muito embora a sorte o vaticine. São realizados também, os divertidos "banhos de cheiro" que, no dizer de Raimundo Morais "não somente dão sorte, alegria, prosperidade, como tiram o caipora, o azar, equivalendo a uma limpeza no físico e na alma do indivíduo".
No Rio Grande de Sul, esta festividade folclórica possui características próprias. Observa-se um misto de culturas regionais, a caipira e a gaúcha, sob o ritmo do vanerão, muito embora esta mistura já esteja perdendo espaço.
No sul de Minas, já há uma preocupação em comemorar as festas juninas nos moldes simples do homem do campo. Ao contrário das grandes cidades, que vão deixando de lado o caráter folclórico destas festas, no interior a tradição ainda sobrevive. Durante o evento são servidas comidas típicas, pipoca quentinha à luz da fogueira e a famosa quadrilha e tanto cativa e alegra.