quinta-feira, 7 de abril de 2011
sábado, 5 de março de 2011
A maior ironia!
LYA LUFT
Para o artigo dos alunos do 3º ano.
Revista Veja
Com o ensino cada vez pior - e ainda por cima sendo mais difícil conseguir uma reprovação -, temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-las por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo. Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados... Multidões consumistas ululando nas portas e corredores de gigantescos shoppings, países inteiros saindo da obscuridade - não pela democracia, mas para participar da orgia de aquisições, e entrar na modernidade.
Em algumas coisas sou pessimista: essa é uma delas. Mas acredito que os que ainda quiserem pensar, estudar, descobrir, inventar, pintar, dançar, cantar ou escrever vão viver numa espécie de ilha. Talvez em universidades tradicionais ou ultra-adiantadas, ou no aconchego de bibliotecas em casa, praticamente todas de e-books ou recursos com que nem sonhamos, exigindo pouco espaço.
Já existem em países adiantados intelectuais, pensadores, pesquisadores, cientistas pagos simplesmente para pensar. Criar, inventar, descobrir. Um deles, meu conhecido, cujo hobby é tocar piano, conseguiu, sem ter de pedir, uma sala enorme à prova de som, para tocar altas horas ou de dia, sem incomodar vizinhos.
As atuais agitações em países do Oriente me fizeram pensar que a filosofia (os gregos) foi substituída pela religião, a religião pelas ideologias, e as ideologias, atualmente, pelo consumismo. Não sou contra consumir, gosto do meu celular eficiente e relativamente moderno, embora saiba que em poucas semanas, ou dias, ele estará ultrapassado. Isso não me incomoda. Não me deixa ansiosa por trocar este por outro, que em pouco tempo também deverá ser substituído, numa compulsão idiota. Não gosto é dessa compulsão idiota. Meu computador e meu notebook são atualizados e eficientes, mas não me importa que em algumas semanas estejam superados, desde que funcionem bem.
Gosto de poder trocar de carro quando o outro bate biela (não sei o que é biela mas ouvi falar). Porém, nem posso nem desejo estar sempre com o último modelo, ou o mais luxuoso. Diante da miséria de meu país, acho que isso me envergonharia, como caríssimas joias e bolsas ou roupas de grife. Vivo uma busca de simplicidade, que ajuda bastante a viver curtindo mais e melhor as coisas boas que existem no meio do horror. Podem ser simplíssimas, como um livro interessante, um Mozart profundo, as crianças que correm no jardim de uma casinha que temos na montanha. Um casal de guaxinins fez seu ninho embaixo da varanda, nosso novo encantamento. Se a gente não consegue coisas desse tipo, a vida fica pesada demais.
Corrida demais. Relógios demais, compromissos demais, bebida, comida, contas demais, e de repente a velha prostituta que chamamos Morte revira seus olhos sinistros de gato, limpa os bigodes e prepara o bote.
E nós, onde estamos? Em casa, na cama, na loja, no bar, na praia, na multidão enlouquecida, na solidão do hospital - ou rodeados de alguns afetos essenciais? Ou sozinhos, mas apaziguados? Ou em alguma ilha, que pode ser de artistas ou pensadores dignamente valorizados, ou no minúsculo escritório, ou quarto, em casa, sentindo o contentamento de alguns momentos bons, ou simplesmente refletindo, contemplando?
Vamos ter "aproveitado" a vida, coisa que se aconselha aos jovens desde o tempo de minhas avós - aos rapazes naturalmente, naqueles tempos de moças recatadíssimas -, vamos continuar infantilizados, ou vamos melhorar um pouco como seres humanos? Ou isso tudo não nos interessa nadinha (o que é mais provável)?
Com o ensino cada vez pior - e ainda por cima sendo mais difícil conseguir uma reprovação -, temos gente saindo das universidades quase sem saber coordenar pensamentos e expressá-las por escrito, ou melhor: sem saber o que pensar das coisas, desinformados e desinteressados de quase tudo. Fico imaginando como será em algumas décadas. A ignorância alastrando-se pelas casas, escolas, universidades, escritórios, congressos, senados... Multidões consumistas ululando nas portas e corredores de gigantescos shoppings, países inteiros saindo da obscuridade - não pela democracia, mas para participar da orgia de aquisições, e entrar na modernidade.
Em algumas coisas sou pessimista: essa é uma delas. Mas acredito que os que ainda quiserem pensar, estudar, descobrir, inventar, pintar, dançar, cantar ou escrever vão viver numa espécie de ilha. Talvez em universidades tradicionais ou ultra-adiantadas, ou no aconchego de bibliotecas em casa, praticamente todas de e-books ou recursos com que nem sonhamos, exigindo pouco espaço.
Já existem em países adiantados intelectuais, pensadores, pesquisadores, cientistas pagos simplesmente para pensar. Criar, inventar, descobrir. Um deles, meu conhecido, cujo hobby é tocar piano, conseguiu, sem ter de pedir, uma sala enorme à prova de som, para tocar altas horas ou de dia, sem incomodar vizinhos.
As atuais agitações em países do Oriente me fizeram pensar que a filosofia (os gregos) foi substituída pela religião, a religião pelas ideologias, e as ideologias, atualmente, pelo consumismo. Não sou contra consumir, gosto do meu celular eficiente e relativamente moderno, embora saiba que em poucas semanas, ou dias, ele estará ultrapassado. Isso não me incomoda. Não me deixa ansiosa por trocar este por outro, que em pouco tempo também deverá ser substituído, numa compulsão idiota. Não gosto é dessa compulsão idiota. Meu computador e meu notebook são atualizados e eficientes, mas não me importa que em algumas semanas estejam superados, desde que funcionem bem.
Gosto de poder trocar de carro quando o outro bate biela (não sei o que é biela mas ouvi falar). Porém, nem posso nem desejo estar sempre com o último modelo, ou o mais luxuoso. Diante da miséria de meu país, acho que isso me envergonharia, como caríssimas joias e bolsas ou roupas de grife. Vivo uma busca de simplicidade, que ajuda bastante a viver curtindo mais e melhor as coisas boas que existem no meio do horror. Podem ser simplíssimas, como um livro interessante, um Mozart profundo, as crianças que correm no jardim de uma casinha que temos na montanha. Um casal de guaxinins fez seu ninho embaixo da varanda, nosso novo encantamento. Se a gente não consegue coisas desse tipo, a vida fica pesada demais.
Corrida demais. Relógios demais, compromissos demais, bebida, comida, contas demais, e de repente a velha prostituta que chamamos Morte revira seus olhos sinistros de gato, limpa os bigodes e prepara o bote.
E nós, onde estamos? Em casa, na cama, na loja, no bar, na praia, na multidão enlouquecida, na solidão do hospital - ou rodeados de alguns afetos essenciais? Ou sozinhos, mas apaziguados? Ou em alguma ilha, que pode ser de artistas ou pensadores dignamente valorizados, ou no minúsculo escritório, ou quarto, em casa, sentindo o contentamento de alguns momentos bons, ou simplesmente refletindo, contemplando?
Vamos ter "aproveitado" a vida, coisa que se aconselha aos jovens desde o tempo de minhas avós - aos rapazes naturalmente, naqueles tempos de moças recatadíssimas -, vamos continuar infantilizados, ou vamos melhorar um pouco como seres humanos? Ou isso tudo não nos interessa nadinha (o que é mais provável)?
O que vai ser, o que vamos sentir, alegria ou tormento, ansiedade inútil ou trabalho de crescimento pessoal, e como vamos enfrentar as unhas afiadas daquela velha dama de gélidos olhos? Quase sempre depende de nós, que giramos feito baratas tontas em busca da última novidade, do mais moderno acessório, da mais louca diversão. E essa é a maior ironia.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
TPV!!!
Nosso cotidiano...
A amizade é como um violino. Talvez a música pare de vez em quando, mas as cordas seguem intactas...
Já compartilhamos sorrisos e lágrimas. Mas, sobretudo, risadas e cumplicidades.
O autêntico valor da amizade está no difícil que é encontrá-la e mantê-la.
A vida é como uma viagem de barco, subindo e descendo conforme o balanço das ondas. Graças aos amigos, não se perde o horizonte. E quando se naufraga, a amizade é a âncora que te apoia enquanto buscas um novo rumo.
Quando tudo parece impossível, horrível e inalcançável, penso no seu sorriso e na força que você sempre me dá, e de repente tudo se torna possível.
Uma pessoa sem amigos é como uma planta sem raízes.
Comparado com a amizade, o ouro não vale nada.
Para vencer na vida não é importante chegar em primeiro. Simplesmente é preciso chegar, levantando a cada vez que cair pelo caminho.
Para começar um grande projeto é preciso valentia. Para terminar um grande projeto é preciso perseverança.
Se você quer vencer, não fique olhando a escada. Comece a subir, degrau por degrau, até chegar ao topo.
Use a sua imaginação, mas não para se assustar, e sim para se inspirar e alcançar o imaginável.
Saber não é suficiente; temos aplicar. Ter vontade não é suficiente: temos que implementa-la. (Goethe)
Os grandes espíritos sempre tiveram que lutar contra a oposição feroz de mentes medíocres. (Einstein)
O tempo é lento demais para os que esperam... rápido demais para os que temem... longo demais para os que sofrem... curto demais para os que celebram... mas para os que amam, o tempo é eterno. (Henry Van Dyke)
Os sonhos nunca desaparecem enquanto as pessoas não os abandonam.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
CALENDÁRIO AMBIENTAL
Calendário Ambiental
1° JAN - Dia Mundial da Paz
21 MAR - Dia Internacional Para a Eliminação da Discriminação Social
22 MAR - Dia Mundial da Água
23 MAR - Dia Mundial do Meteorologista
07 ABR - Dia Mundial da Saúde
15 ABR - Dia Nacional da Conservação do Solo
19 ABR - Dia do Índio
22 ABR - Dia do Planeta Terra
03 MAI - Dia do Sol
13 MAI - Dia do Zootecnista
16 MAI - Dia do Gari
22 MAI - Dia do Apicultor
25 MAI - Dia do Trabalhador Rural
30 MAI - Dia do Geógrafo
31 MAI - Dia Mundial do Combate ao Fumo
05 JUN - Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia
08 JUN - Dia do Citricultor
10 JUN - Dia da Raça
17 JUN - Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca
29 JUN - Dia do Pescador
02 JUL - Dia Nacional do Bombeiro
11 JUL - Dia Mundial da População
12 JUL - Dia do Engenheiro Florestal
16 JUL - Dia de Proteção às Florestas
25 JUL - Dia do Colono
28 JUL - Dia do Agricultor
05 AGO - Dia Nacional da Saúde
09 AGO - Dia Internacional dos Povos Indígenas
14 AGO - Dia do Combate à Poluição
28 AGO - Dia da Avicultura
29 AGO - Dia Nacional do Combate ao Fumo
03 de Setembro - Dia do Biólogo
05 SET - Dia da Amazônia
6 SET - Dia Internacional Para a Prevenção de Desastres Naturais
09 SET - Dia do Veterinário
Terceiro Sábado de Setembro - Dia Mundial de Limpeza do Litoral
21 SET - Dia da Árvore
22 SET - Dia Nacional da Fauna
04 OUT - Dia Mundial dos Animais, Dia de São Francisco de Assis, Protetor dos Animais
04 OUT - Dia da Natureza, Dia do Cão
05 OUT - Dia Mundial do Habitat, Dia da Ave
12 OUT - Dia do Mar e Dia do Agrônomo
14 OUT - Dia Nacional da Pecuária e Dia Internacional Para a Prevenção de Desastres Naturais
16 OUT - Dia Mundial da Alimentação
05 NOV - Dia da Cultura e da Ciência
29 NOV - Dia do Café
30 NOV - Dia do Estatuto da Terra
07 DEZ - Dia do Pau-marfim
10 DEZ - Dia Nacional do Catador de Material Reciclável
15 DEZ - Dia do Jardineiro
29 DEZ - Dia Internacional da Biodiversidade
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
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